segunda-feira, 19 de novembro de 2012





Lá estavam eles...
Sentados frente a frente, como pode estar tão perto, mas tão longe?
Duas pessoas que antes se completavam como arroz e feijão,
 agora não passavam de estranhos conhecidos. Conhecidos eu disse?
Oh não, eles não se conheciam mais.
Quem poderia dizer que de dois grandes amigos,
 duas pessoas que compartilhavam segredos entre si, só restaria um frio “Oi”. 
 O tempo apagou a cumplicidade daqueles melhores amigos, que se distanciaram aos poucos,
 nem eles mesmos perceberam o quão distantes estavam ficando.
As conversas que antes tinham certa alegria, agora eram frias. 
Apenas diziam o básico um com o outro. E assim o tempo se passou... 
 Cada um seguia sua vida sem se importar com o outro, 
até que era tarde demais para tentar alguma aproximação.

Na vida tudo é efêmero, nada dura para sempre.
 É por essas e outras que é preciso aproveitar cada segundo, pois, como disse o ilustre Machado de Assis:

“Não busca no olhar de hoje a mesma saudação do olhar de ontem,
quando eram outros os que encetavam a marcha da vida, 
da alma alegre e pé veloz. Tempora Mutantur**.”

                                                                                    **Os tempos mudam