Lá estavam eles...
Sentados frente a
frente, como pode estar tão perto, mas tão longe?
Duas pessoas que
antes se completavam como arroz e feijão,
agora não passavam de estranhos conhecidos. Conhecidos eu disse?
Oh não, eles não se
conheciam mais.
Quem poderia dizer
que de dois grandes amigos,
duas pessoas que compartilhavam segredos entre si, só
restaria um frio “Oi”.
O tempo apagou a cumplicidade
daqueles melhores amigos, que se distanciaram aos poucos,
nem eles mesmos
perceberam o quão distantes estavam ficando.
As conversas que
antes tinham certa alegria, agora eram frias.
Apenas diziam o básico um com o
outro. E assim o tempo se passou...
Cada
um seguia sua vida sem se importar com o outro,
até que era tarde demais para
tentar alguma aproximação.
Na vida tudo é efêmero,
nada dura para sempre.
É por essas e outras que é preciso aproveitar cada
segundo, pois, como disse o ilustre Machado de Assis:
“Não busca no olhar
de hoje a mesma saudação do olhar de ontem,
quando eram outros os que encetavam
a marcha da vida,
da alma alegre e pé veloz. Tempora Mutantur**.”
**Os tempos mudam
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